quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Ensino Remoto de Filosofia I - Módulo I - Revisão -Experiência Filosófica


Um dos temas a serem revisados. Lembrando que o vídeo é suplementar e não substitui a leitura do texto de revisão nem a participação no momento síncrono.  

 

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Clube do livro IFRN Campus Mossoró - Encontro sobre a obra Lugar de Fala de Djamila Ribeiro


Como vocês já devem ter acompanhado nas redes sociais do Nuarte, o clube do Livro está de volta na versão remota! Em nossa última reunião, ratificamos a votação ocorrida nas redes sociais do Nuarte Campus Mossoró sobre o lindo a ser lido.
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Como sabem a votação do nosso próximo livro e que será o primeiro na versão online adaptada aos tempos de pandemia foi bem plural já que tivemos a Obra Ruptura e Pipa Voada sobre Brancas Nuvens e dessa enquete nas redes o livro escolhido foi Lugar de Fala de Djamila Ribeiro.
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Por isso, convidamos você a vir participar nossa reunião e discutir nossas impressões de leitura.
#clubedolivroifrnmossoro #lugardefala #lendomulheresnegras

https://forms.gle/PRmUWm8HcEAjw8u36

 

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

"Feminismo interseccional e o combate à cultura patriarcal e às opressões - Quinta Feminista do NEGEDI


Live discute o "feminismo interseccional e o combate à cultura patriarcal e às opressões", com mulhetes pretas que inspiram em sua ação teórica e prática.
As convidadas desta Live são: Ellen Anísia, escritora e estudante do curso de Química do IFRN Campus Apodi, secretária geral do Grêmio Estudantil José de Alencar, integrante do Coletivo Marias do RN e ativista do Coletivo AME; Rayane Andrade, professora de Direito da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e doutoranda em Direitos Humanos pela UNB; Rosa Negra, historiadora e militante da Educação do Campo e MST; e Stéphanie Moreira, antropóloga, doutoranda do Programa Multidisciplinar de Pós Graduação em Estudos Étnicos e Africanos, militante do Movimento Negro e Candoblecista e integrante do NEGÊDI.
O debate será mediado por Kelly Oliveira, assistente social, conselheira do CRESSRN, militante da Consulta Popular e integrante do NEGÊDI.
As inscrições devem ser feitas através do link https://www.even3.com.br/quintafeministanegedi/
Contamos com sua presença em nossa Live!


 

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Encontro Formativo Solidão e Solitude- Setembro Amarelo em Tempos de Pandemia

 Retomando os encontro formativos com temas filosóficos, nesta terça-feira às 16h estaremos discutindo o tema Solidão e Solitude!



O Encontro abordará a questão da solidão a partir da história da filosofia fazendo um breve excursus no ideal do sábio nas escolas helenísticas, a vida contemplativa no medievo e se centrará nas discussões presentes nos textos de Paulo Tillich (1886-1965), Arthur Schopenhaeur (1788- 1860) e Friedrich Nietzsche (1844-1900)!

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Novo episódio no ar!!! Tema Democracia... algumas considerações


 


Já há algum tempo planejávamos uma discussão sobre esse tema. Entender o que é democracia e que ela não é um império da ditadura da maioria por meio do voto ou de formas organizativas que tentem sobrepor os interesses individuais acima do coletivo e ao mesmo tempo não pode ser identificada apenas com o voto ou com a manipulação das massas era algo que precisamos discutir.... 
Podcast já no ar em diversas plataformas, vamos lá conferir... 
#5 Democracia... algumas considerações..

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Serviço Social e Assistência Estudantil em Tempos de Ensino Remoto no IFRN

 


O Grêmio Estudantil Valdemar dos Pássaros, o serviço social e o projeto Filosofia em Tempos de Pandemia convidaram os estudantes para o encontro formativo interdisciplinar: Serviço Social e Assistência Estudantil em Tempos de Ensino Remoto no IFRN. 

Os Encontros Formativos do projeto Filosofia em Tempos de Pandemia envolvem reflexões filosóficas que podem ser sobre textos e pensadores filosóficos, referências filosóficas em fontes não filosóficas e ou reflexões filosófica explorando situações vivenciais concretas. 

Nesse encontro formativo interdisciplinar,  o Grêmio Estudantil Valdemar dos Pássaros se une ao Serviço Social e ao filosofia em tempos de pandemia para promover um diálogo com o mundo da vida e das necessidades imediatas do estudantes sobre os programas de assistência estudantil tendo como palestrante nossa assistente social Magnólia Maria Rocha Melo.                                                                                                                                                                                             

Setembro Amarelo - IFRN Campus Mossoró 2020

 


O Grêmio estudantil Valdemar dos Pássaros em parceira com o NUARTE, o projeto Filosofia em Tempos de Pandemia, o Setor de Saúde e o Setor de Educação Física está preparando uma campanha do SETEMBRO AMARELO - IFRN campus Mossoró 2020. Desde 2015, o CVV (Centro de Valorização da Vida) promove a campanha do SETEMBRO AMARELO fomentando durante este mês discussões e eventos acerca do suicídio e das doenças psicológicas, que vêm se mostrando problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Então aguardem, pois vem novidade por aí...

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Setembro Amarelo em Tempos de Pandemia


Reflexões filosóficas explorando situações vivenciais concretas.

Parte I. O Mundo da vida



📚 Proposta de estudos a partir do Encontro formativo sobre o existencialismo

(BNCC EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das transformações científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.

*Itinerário do Estudo Setembro Amarelo em Tempos de Pandemia - Parte I - Mundo da vida*

📚 Viver e Existir

📌 A vida e a realidade do mundo em Schopenhauer: a luta continua pela existência

📌 Kierkegaard e a angustia existencial: uma vida para Deus

📌 Nietzsche e o Ideal da vida dionísica

📌A arte como criação do Espirito.

📌 A existência e o Personalismo: a vida pelo prisma do existencialismo cristão (Gabriel Marcel, Emannuel Monier e Martin Buber).

📌 um ser-no-mundo e com o mundo: Heidegger e a existência autêntica

📌Vida, liberdade e responsabilidade em Sartre

📌Merleau-Ponty e a liberdade


Texto Base - Capítulo VII - Se eu vivo, logo existo. Filosofia Construindo o Pensar- Dora Incontri e Alessandro César Bigheto.


Texto complementar - Vida Precária- Judith Butler


Sugestão de atividade 01 - Em equipe de três a cinco pessoas, elaborar um roteiro sobre um dos tópicos acima a ser encenado (cada um na sua casa) como uma interpretação áudio visual via plataforma educacional (teams ou meet). Sugestão de atividade 02 - Produção livre (audio-visual, postagem seriada em rede sociais, podcast, Redação dissertativa ou produção literária) escolhendo um dos tópicos acima e relacionando a um dos cincos ensaios do livro a vida precária de Judith Butler.

#filosofiaemtemposdepandemia #estamosjuntosadistancia #setembroamarelo

Arte do Coordenador da Gestão Colegiada:  Nicolas Gustavo!


 

terça-feira, 25 de agosto de 2020

“Vozes Negras Por Palmares” um documentário do Coletivo Intelectuais Negras e Negros

 


O vídeo “Vozes Negras Por Palmares” é uma breve aula sobre a atuação do Movimento Negro brasileiro na luta por uma sociedade justa, equânime e igualitária. (Cuti, Luiz Silva)

O Coletivo de Intelectuais Negras e Negros rememora a contribuição do “Velho Militante”, para marcar a nossa defesa pela Fundação Cultural Palmares lançando maravilhoso vídeo “Vozes Negras Por Palmares”.

Roteiro: Álvaro Roberto Pires Ellen Gonzaga Lima Souza Rosangela Malachias (coordenação) Equipe de Produção: Álvaro Roberto Pires Carlos Benedito Rodrigue da Silva Dileia Aparecida Martins Briega Ellen Gonzaga Lima Souza Izanete Marques Souza Mônica Abrantes Galindo Oliveira Tiago Vinícius André dos Santos Valter Roberto Silvério Tradução para LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais: Dileia Aparecida Martins – UFSCar//Cláudia Regina Vieira - UFABC Interpretação em LIBRAS: Cláudia Regina Vieira - UFABC Versão para o Inglês: Canal Aberto Produtora Montagem: Cauê Angeli – Canal Aberto Produtora Direção: Rosangela Malachias Referências bibliográficas PINTO, AFM - Imprensa negra no Brasil do século XIX. 1. ed. São Paulo: Selo Negro, 2010. v. 1. 184p . PINTO, AFM - Escritos de liberdade: literatos negros, racismo e cidadania no Brasil Oitocentista. 1. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2018. SILVA, AC da . Se Eles fazem eu desfaço: Uma proposta de reversão dos estereótipos em relação ao negro no livro didático 1991 (pesquisa). SILVA, AC da - A representação social do negro no livro didático: o que mudou? por que mudou? Salvador, EDUFBA, 2017. Referências Fílmicas CULTNE – Frente Negra no Aristocrata Clube (Amauri Mendes Pereira; Yedo Ferreira e Zózimo Bulbul) CULTNE - 20 de Novembro de 1988, Rio de Janeiro. Trilha Sonora Batucada Samba Instrumental – [https://www.youtube.com/watch?v=GfoWB...] Chorinho "Vou Vivendo" de Alfredo da Rocha Viana Filho (Pixinguinha), interpretado pelo Regional de Choro Conjunto Som Brasileiro músicos: Professor Sergio Napoleão Belluco (Violão 7 Cordas); Alessandro dos Santos Penezzi, aos 16 anos (Violão Tenor); Taufik Cury (Violão 6 Cordas); Derio Lovadino (Cavaquinho); Leite (Pandeiro). [https://www.youtube.com/watch?v=20NFq...] Olhos Coloridos – Instrumental – Sandra de Sá – compositor: Macau [https://www.youtube.com/watch?v=YchAq...] Raça – Milton Nascimento / Fernando Brant – [https://www.youtube.com/watch?v=nC9c2...] Licenciada ao YouTube por UMG (em nome de Verve); LatinAutor - SonyATV, ASCAP, SOLAR Music Rights Management, EMI Music Publishing, Sony ATV Publishing, CMRRA, LatinAutor, UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM e 2 associações de direitos musicais. Capoeira – Toque Berimbau – [https://www.youtube.com/watch?v=jl4bZ...] Preto em Movimento – MV Bill Falcão O Bagulho é Doido [https://www.youtube.com/watch?v=QeBAA...] Agradecimentos aos/às “Mais Velhas(os)” Kabengele Munanga - Muniz Sodré – Petronilha Beatriz Gonçalves da Silva – Ana Célia da Silva - Oswaldo de Camargo e Januário Garcia. CULTNE – Acervo Digital -

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Filosofia em Tempos de Pandemia - Dossiê Covid 19

Nessa aula, busca trabalhar a habilidade EM13CHS502 da Base Nacional Curricular voltada para o ensino médio:

Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais.



Por meio da reflexão a partir de trechos de textos filosóficos ou questões filosóficas expressas por pensadores das diversas formas de conhecimento busca-se refletir filosoficamente sobre o mundo durante a pandemia da COVID-19 e esses momentos de isolamento social.

Apresenta-se textos no dossiê Covid 19 escolhido pela disponilização gratuita na internet e sua constante atualização. Delimita-se a discussão sobre a questão da Normalidade em Judith Butler, Giorgio Agamben e Boaventura de Souza Santos.
Recomenda-se a leitura do texto do Boaventura Souza dos Santos com antecedência ou imediatamente posterior a aula ainda como momento assíncrono para fortalecer a ideia geral da aula intitulada normalidade da exceção.

Como atividade se propõe a construção de um padlet em equipe a ser compartilhado com a professora a partir de uma leitura filosófica de um dos textos que compõe o dossiê a partir do tema filosófico Pandemia e Normalidade.
Observa-se a necessidade de adaptar o vídeo para acessibilidade, no entanto, foi considerada as turmas já conhecidas e suas necessidades como público-alvo, daí a referências constante aos pássaros como são comumente conhecidos os estudantes do Campus dado uma homenagem do movimento estudantil ao poeta Valdemar dos Pássaros.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Formação Sistêmica - Padlet

Em agosto participamos de uma formação sistêmica em Ensino Remoto. Uma das atividades solicitava a criação de um padlet. Eís aqui a apresentação do Projeto Filosofia em Tempos de Pandemia. No IFRN estamos trabalhando para proporcionar um retorno as aulas que seja o mais adequado possível ao tempo em que estamos vivendo.


Aqui se encontra um depoimento sobre a utilização do mesmo:


violência doméstica, feminicídio e assédio sexual no ambiente escolar


 🎦 QUINTA FEMINISTA Live discute violência doméstica, feminicídio e assédio sexual no ambiente escolar


Nesta quinta-feira (20/08), aconteceu mais uma live da Quinta Feminista, que nesta edição vai abordar o tema "Violência Doméstica, Feminicídio e Assédio Sexual no ambiente escolar: quais as estratégias, ações educativas e políticas necessárias para o enfretamento cotidiano?". A atividade é uma promoção do Núcleo de Estudos em Educação, Gênero e Diversidade do IFRN (NEGÊDI) e será transmitida às 16h, através da página do NEGÊDI no Facebook (https://www.facebook.com/nucleonegedi).

Para debater o tema, foram convidadas Ana Camilly Costa, estudante do IFRN Campus Ceará-Mirim e integrante do Coletivo AME; Pâmmela Assunção, psicóloga, feminista e militante do Coletivo Amélias; Erika Canuto, promotora pública e professora da UFRN; e Andrea Prado, arquiteta, professora e diretora-geral do IFG Campus Uruaçu.

Para mediar o debate, contaremos com a participação de Udymar Pessoa, pedagoga, historiadora e integrante do NEGÊDI.

Agende-se e participe!


quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Vídeo tutorial Filosofia em Tempos de Pandemia


Esse é um vídeo tutorial apresentando o projeto Filosofia em Tempos de Pandemia. Este vídeo foi desenvolvido durante a Formação Sistêmica em Ensino Remoto.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

A Legalidade é uma questão de Poder, não de Justiça

A LEGALIDADE É UMA QUESTÃO DE PODER, NÃO DE JUSTIÇA

Durante os anos do Brasil Império, o caráter liberal da Constituição de 1824 se contrastava com a manutenção do sistema de produção escravista, baseado em um arcabouço jurídico de desqualificação do escravo como pessoa e sujeito possuidor de direitos. Apesar da omissão acerca da existência da escravidão por parte da Carta Magna, havia a possibilidade de se inferir, jurídica e legalmente, a sua legitimidade como organização socioeconômica do Brasil. Assim, com uma independência brasileira pautada na manutenção do “status quo” pelo qual o país era constituído, foi possível a instrumentalização do aparelho burocrático do Império para o benefício privado da aristocracia rural, a qual tinha seus poderes fortalecidos pela conservação da estrutura escravocrata.

Dessa forma, podemos confirmar a existência da distância prática entre a execução da lei e os princípios da justiça (aqui entendido como valores universais, que garantem a liberdade, a igualdade, a moralidade, a equidade, a dignidade humana, entre outros direitos naturais) – como acima apresentado, em que os direitos fundamentais foram legalmente, a determinado grupo, negados, pelo arbítrio daqueles que possuíam o poder político-econômico. Logo, apesar do fundamento conceitual do Direito ter como objetivo principal o cumprimento da justiça, nem sempre tal fim é alcançado, seja por falta de disposição política para cumpri-lo, seja pelo desejo de manter determinados privilégios.

Nesse sentido, enquanto uma seção de julgamento, com base na análise técnica das leis, necessita de imparcialidade por parte do juiz, ou seja, de desconsiderar as condições de classe, etnia ou gênero das partes envolvidas, as elaborações das leis são guiadas por aspectos essencialmente ideológicos (conjunto de ideias que objetivam fortalecer as estruturas de poder, ou mesmo fragilizá-las a fim de substitui-las por outras), apesar da orientação na filosofia de John Rawls pelo véu da ignorância (a qual demonstra que o indivíduo deveria ignorar, no momento de legislar, as suas predileções e suas circunstâncias pessoais). A legalidade, portanto, não pode ser entendida como prática da justiça, mas como tecnologia e como questão de poder.

Por esse ângulo, o Direito positivo, como institucionalização da norma, serve, dentro do poder disciplinar, como recurso para “adestramento” dos corpos, na medida que se constrói, pelo exercício da violência simbólica, indivíduos obedientes e desmobilizados frentes às estruturas de dominação, de repressão e de ordem social. Tal aspecto pode ser verificado ao contrastar o perfil social da maioria dos encarcerados (pobres, negros e periféricos) com o trajeto de impunidade que os grandes oligopólios do complexo agroindustrial são tratados, mesmo agindo antiteticamente. Vê-se, então, a aplicação de uma punição mais direcionada a um estereótipo de classe do que para a gravidade do crime cometido. Produz-se, portanto, o cerceamento da liberdade de determinados grupos oprimidos, em favorecimento da permanência de privilégios estabelecidos a partir da promiscuidade entre o público e o privado (patrimonialismo).

Ao passo que se observa a manipulação daquilo que se apresenta como legal, a fim de conservar o monopólio do poder e de atender aos objetivos arbitrários das elites político-econômicas, percebe-se a descontinuidade do compromisso do poder público em se utilizar do aparelho legislativo para o exercício dos princípios do Estado Democrático de Direito. Ao contrário do que é aplicado, o referido regime de governo se configura por meio da intersecção do acesso à justiça (garantido pela constituição Federal de 1988, como possibilidade de transformação social) e no entendimento de que a atuação estatal e de particulares deve pautar-se pelo respeito aos direitos fundamentais e à Constituição.

Diante disso, indaga-se: a quem o aparelhamento da violência tem favorecido? À Aristocracia político-econômica do Brasil. A quem o Estado tem servido pelas regras do Direito? A história tem apontado para uma resposta diferente do povo. O poder institucionaliza a verdade; a verdade tem suprimido o povo. Silenciados, mortos e amordaçados, porém militantes, subversivos e revolucionários, os Excluídos da História e os alvos da instrumentalização do Direito perpetuam suas lutas contrárias à arbitrariedade do Estado de Exceção. Assim, com tal postura de resistência, talvez, possa-se construir um futuro em que se ouça as “Marias, Mahins, Marielles e Malês”, como canta o samba-enredo da Mangueira.

Texto de Nicolas Gustavo - Coordenador em Gestão Colegiada no Projeto Filosofia em Tempos de Pandemia.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Em busca da construção de uma educação antirracista e a luta pela implementação da Lei 10.639/03 no RN desafios e perspectivas.

4°edição do Julho das pretas, Mulheres em (e no) movimento: de Em defesa do bem viver, direito, vida e democracia.

Em busca da construção de uma educação antirracista e a luta pela implementação da Lei 10.639/03 no RN desafios e perspectivas.


quarta-feira, 1 de julho de 2020

Andragogia: Platão e Alexander Kapp

Devido a pandemia, discussões sobre o ensino remoto, educação a distância tem ganhado maior visibilidade, por isso alguns termos utilizados nessas formas educacionais se tornam conhecidos. Um deles é andragogia. 
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Sabe-se que o termo foi cunhado  por Alexander Kapp em ‘Platon’s Erziehungslehre(Ideias Educacionais de Platão). Unido as palavras gregas – andros (homem) e agogé (condução), Kapp apresenta em 1883, as teorias educacionais de Platão para ressaltar os métodos educacionais diferenciados  do ensino de adultos dado o perfil do estudante. 
É interessante vermos, portanto, que a maioria das abordagens teóricas voltadas para a educação a distância apresenta fundamentações no modelo andragógico se diferencia dos estudos pedagógicos voltados para o ensino de crianças. 
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O autor também escreveu uma obra sobre a educação estatal de Aristóteles e  ainda esboça questões voltadas para uma educação empresarial que envolvem as experiências de vida e uma formação voltada para a atividade profissional. Daí, é bom lembrar que toda concepção educacional se relaciona com uma visão de mundo e uma concepção antropológica que lhe é subjacente e já existem vários estudos explicando como era a concepção de educação do aristocrata Platão.
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Caio Beck (2015) em seus textos "A história da Andragogia" e "Alexander Kapp: o primeiro andragogo" nos mostra algumas frases interessantes desse livro de Kapp sobre o pensamento educacional de Platão:

“Se alguém rir dos idosos porque estão buscando professores, devemos defendê-los citando Homero, que disse que ‘a vergonha do faminto não é boa para ninguém’, porque a melhor educação é o que torna-os melhores seres humanos e jamais deve ser subvalorizada.” (pág. 241)

“Existem educadores mais agressivos, outros humildes. Os agressivos começam a aula com violência e autoritarismo, como se os alunos tivessem feito algo de errado.” (pág. 271)

“O educador que transmite alegria, só de abrir a boca estimula os aprendizes. Aquele que faz o contrário, quanto mais repudia a turma, melhor ele parece falar e faz o aprendiz odiar os discursos.” (pág. 277)

“O discurso do educador é como uma pintura, podendo ser tão encantador quanto suas cores e misturas.” (pág. 281)



Referências: 

Beck, C. (2015). Alexander Kapp: o primeiro andragogo. Andragogia Brasil. Disponível em: https://andragogiabrasil.com.br/alexander-kapp/

Beck, C. (2015).A história da Andragogia. Andragogia Brasil. Disponível em: https://andragogiabrasil.com.br/a-historia-da-andragogia/